2/06/2006

Floresta VII

Ainda não tive oportunidade de colocar o gráfico prometido no post anterior. Em compensação, revelo aqui uma parte da estimativa que estive a elaborar sobre a taxa de arborização a nível distrital em 2005, no rescaldo dos incêndios.

Pois bem, os casos mais graves de evolução são os de Faro, Guarda e Viana do Castelo. Para aguçar, saibam que o Algarve tinha uma taxa de arborização de 20% em 1995; ora, estimo (depois, no livro, revelarei quais foram os pressupostos) que em 2005 a taxa de arborização terá descido para um valor entre 6% e 9%. Está próximo do deserto, portanto.

Por outro lado, o número de distritos com uma taxa de arborização em 2005 inferior a 1/3 do seu território é de 12 a 14 (máximo e mínimo em função dos pressupostos adoptados). Em 1995 existiam apenas sete distritos com menos de 1/3 do seu território ocupado por floresta, de acordo com o (oficial) último Inventário Florestal Nacional.

Nota: Esta é apenas uma primeira aproximação, pois espero ainda «depurar» mais a estimativa, quando obtiver as áreas ardidas desde 2001 por povoamento florestal.

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