2/12/2004

Farpas Verdes XXVI

O mercado ibérico da electricidade já está a dar os seus (maus) frutos ambientais. Hoje é noticiado no jornal Público que Portugal e Espanha desenterraram o projecto de aproveitamento hidroeléctrico do rio Minho. Em vez da barragem de Sela, surge agora um novo projecto que dizem ter menores impactes ambientais: três barragens de menor dimensão. Não é preciso ser técnico para ver que essa questão é uma falácia: o problema de uma barragem não está somente na altura do aproveitamento, nem tão-pouco na sua área de inundação.

De qualquer modo, mais uma vez se demonstra que os projectos lesivos para o ambiente quando são chumbado uma primeira vez nunca ficam enterrados por completo. Ressuscitam, aguardando que água mole em pedra dura tanto bate até que fure.

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