4/22/2009

A saga Freeport

Independentemente de ter existido ou não corrupção no caso Freeport, que o cidadão comum ache que o processo de aprovação foi normal, eu até compreendo. Agora que o primeiro-ministro não vislumbre nada de anormal na forma como foi aprovado, já é caso mais grave. Demonstra uma forma de fazer política sui generis.

Nota: O procurador-geral da República garantiu-nos que ninguém terá tratamento preferencial neste caso; que ele tratará todos como se fosse um qualquer outro processo. Ora, se assim é, se existe um DVD onde alguém acusa responsáveis do Estado de, em 2002, terem recebido dinheiro para aprovarem o Freeport, por que razão (mesmo sabendo que esse DVD não sendo prova em Portugal não significa que seja ignorado nas investigações) ainda nenhum desses responsáveis foi sequer ouvido como mera testemunha?

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