11/18/2007

A demissão florestal

A demissão do director-geral dos Recursos Florestais, Francisco Rego, é mais um aviso para os perigos de técnicos credenciados meterem-se em cargos políticos. Podem acabar demitidos sumariamente por gente de menores créditos. Se o sector primário em Portugal está moribundo, o actual ministro tem mostrado que não tem ideias sobre o sector florestal, mais ainda porque o secretário de Estado, Rui Gonçalves, está engavetado há muito. Esta demissão – que surgiu no dia em que se divulgou uma história esquisita da futura sede da DGRF (vd. aqui notícia no Público) – terá também a ver com as operações de erradicação do nemátodo do pinheiro, uma praga cuja evolução está longe de estar erradicada porque provavelmente interessará a muita gente que continue porque passou a ser um bom negócio...

Nota: Sobre a questão do nemátodo voltarei ao tema, em breve.

1 comentário:

Camilo disse...

É esquisito, mas...
O QUE NÃO É ESQUISITO NESTE... P.TêDO?!