4/03/2007

Diz o roto ao nu: por que não te vestes tu?

Isto dá-me uma certa vontade de rir. Mas um riso amarelo. Porque, na verdade, tanto um Governo PSD como um Governo PS se comporta da mesma forma. E actuam de maneira tentacular. Eu sofri - e convenhamos que ainda sofro - disso. Mas mais do que culpar as pressões das assessorias de imprensa dos ministros - que me parecem legítimas por funcionarem como um «lobby» -, a questão deve colocar-se ao nível dos próprios jornalistas e das direcções dos jornais. São os jornalistas que devem demonstrar seriedade, porque o seu «contrato» de seriedade não é com os patrões (como acontece com os assessores de imprensa governamentais), mas sim com os leitores. E já se sabe que, por vezes, a carne (de alguns) é fraca...

4 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
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gostei de tudo !
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Para vir ti visitar frequentemente!
Minha url é www.salveonossoplaneta.blogspot.com
Bjus e esperanças*
Conto com sua visita e opnião!
Nádia Bonani*

Anónimo disse...

Quando não se dá a cara todos os dias por aquilo que se escreve, junto das fontes, junto dos editores, dos leitores que ligam a pedir contas e do patrão, é mais fácil falar de cor.

Quando não se trabalha em cima da hora mas se é free lancer com todo o tempo do mundo, quando não se é sujeito a contingências do dia a dia (que podem ser variadas e tantas vezes inocentes) é tudo mais simples. Admito que sim, mas esse é um mundo ideal no qual não vivemos. Infelizmente.

Pedro Almeida Vieira disse...

Bom, não percebi bem se o comentário anterior era uma crítica dirigida a mim. Se era, alvo errado. O jornalismo free-lance tem mais desvantagens do que vantagens comparativamente aos jornalistas que trabalham «em cima da hora». Aliás, eu sei isso porque embora sempre free-lance tive longos períodos em que, trabalhando para vários órgãos de comunicação social, trabalhava «em cima da hora».

Bruno Horta disse...

Pedro,
concordo com tudo, menos com a questão da propaganda dos governos,que,por se poder agrupar na categoria lóbis, seria legítima.
não a acho legítima. em teoria o poder executivo cumpre um programa, não faz propaganda. os assessores de imprensa de quem cumpre programas de governo tiram dúvidas e respondem a perguntas, não envenenam.