A medida do Governo de, através de incentivos fiscais, beneficiar as empresas do interior e aquelas que para aí se criem ou deslocalizem é, convenhamos, uma medida bastante positiva, embora com décadas de atraso e, sobretudo, acompanhada por um conjunto de medidas inversas. O interior está despovoado, de pessoas e de know-how, e com os atrasos e carências estruturais aí existentes, não se pode ter grande esperanças. Parece mais um balão de oxigénio a um moribundo, cujo seu estado débil de saúde se deveu muito às políticas deste e dos anteriores Governos.
9/09/2007
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1 comentário:
"(...)cujo seu estado débil de saúde se deveu muito às políticas deste e dos anteriores Governos."
Sem dúvida. Aliás, tendo em conta o cada vez menor peso eleitoral do interior, não é de esperar mais do que simulacros de medidas. Como as actuais. Quase resta a esperança de que, um dia, quem vive nas cidades perceba que, afinal, a sua qualidade de vida também tem que ver com o equilíbrio desse interior distante. Até lá...
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