11/08/2005

À Margem Ambiental LXXXVI

Um caso a seguir na literatura: o último romance de José Saramago - As Intermitências da Morte - foi impresso em papel ecológico Munken Print Extra 15, produzido pela empresa sueca ArticPaper, por acordo do autor, da Editoral Caminho e do Greenpeace. Estive a pesquisar e verifiquei que esta celulose, além de ter as suas indústrias a funcionar de acordo com as normas EMAS e possuir as certificações ISO 14001 (ambiental), 9001 (qualidade) e 18001 (saúde ocupacional), tem alguns dos seus produtos certificados pelo Forest Stewardship Council (FSC), que garante uma gestão sustentável das florestas.

Prometo que irei perguntar à minha editora, Dom Quixote, se este papel é assim tão mais caro do que o papel habitual que se usa (por exemplo, nos meus livros). Mas se outra vantagem não tivesse, este gesto de Saramago veio, pelo menos, alertar-me para uma possibilidade a seguir no mercado livreiro. Até porque as folhas do seu romance nada se distinguem do papel normal...



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