Parece que a União Europeia se prepara para arquivar a queixa da Liga para a Protecção da Natureza relativamente à construção da barragem de Odelouca, no Algarve, cujo financiamento esteve entretanto suspenso. Segundo os jornais, a Comissão Europeia ficou convencida com os argumentos do Estado português de que a água vai apenas servir para abastecimento doméstico.
Sinceramente, penso que a razão mais óbvia para se autorizar a construção desta barragem é o facto de, na verdade, não existirem impactes ambientais significativos provocados por esta infra-estrutura. Por duas ordens de razão: os incêndios que flagelam aquela região, de tempos em tempos, continuarão a retirar a importância ecológica e paisagística (e, portanto, uma albufeira acaba por ser irrelevante); por outro lado, a espécie que mais poderia ser afectada por uma barragem - o lince ibérico - já não existe por aquelas paragens.
Portanto, acho bem que se construa a barragem, acho bem que Portugal engane a União Europeia e a União Europeia se queira deixar enganar, acho bem que se meta mais betão no Algarve; enfim, acho bem que se continue a aberração algarvia. Odelouca servirá assim como uma ode à loucura.
Sinceramente, penso que a razão mais óbvia para se autorizar a construção desta barragem é o facto de, na verdade, não existirem impactes ambientais significativos provocados por esta infra-estrutura. Por duas ordens de razão: os incêndios que flagelam aquela região, de tempos em tempos, continuarão a retirar a importância ecológica e paisagística (e, portanto, uma albufeira acaba por ser irrelevante); por outro lado, a espécie que mais poderia ser afectada por uma barragem - o lince ibérico - já não existe por aquelas paragens.
Portanto, acho bem que se construa a barragem, acho bem que Portugal engane a União Europeia e a União Europeia se queira deixar enganar, acho bem que se meta mais betão no Algarve; enfim, acho bem que se continue a aberração algarvia. Odelouca servirá assim como uma ode à loucura.
Sem comentários:
Enviar um comentário