12/23/2006

Pato-socratismo

Isto aqui (venda do Estabelecimento Prisional de Lisboa) foi feito pelo Estado - ou entre o Estado e o Estado. Negócio semelhante - e que significa que quanto mais se conseguir construir naqueles terrenos, mais se ganha - chamar-se-ia pato-bravismo, caso fosse feito por empresas privadas e era ilegal.

Mas o Estado não é um pato-bravo - é pior! Porque este negócio prévio mostra que o Governo , através da Parpública (que é uma fachada), agora vai negociar com a autarquia de Lisboa para que esta, na alteração do PDM, conceda muitos direitos de construção para «betonizar» ainda mais a capital e fazer com que mais uns quantos empresários do imobiliário ganhem uns «trocos»...

Esta nova filosofia estratégica do nosso Governo de fazer dinheiro sem se preocupar com justiça, equidade e preocupações de qualidade de vida merece uma denominação: pato-socratismo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que alguma eles estão a preparar para aquele lugar, isso é óbvio. Vão haver umas luvas para quem faz o negócio da Penitenciária e para quem se meter na construção dos nossos presídios. De preferência introduzindo nestes uma experiência pioneira de serviço VIP de oferta de seringas, controlo de qualidade das drogas a consumir, para compensar os hóspedes (antes ditos delinquentes e criminosos) do trauma de mudança forçada de residência. O governo deve preocupar-se com todos, e a todos querer bem.

Ponto Verde disse...

Votos de um Bom Natal, "Salgado" quanto baste.