7/11/2007

Investigação com esmola

Uma das pessoas que entrevistei na RTP, no programa dedicado ao Live Earth, foi o director de departamento de energias renováveis do INETI. Enquanto não entrávamos no ar, fui falando com ele e perguntei-lhe que verba possuía o INETI para investigação neste sector (e ele falou-me em vários projectos muito interessantes...). Disse-me que 2,5 milhões de euros (cerca de 500 mil contos em moeda antiga), que teriam também de servir para os salários de aproximadamente 50 pessoas. Ou seja, não dá para nada. E depois fala o Governo em criar um cluster e coisas do género.

P.S. Infelizmente, muitas questões não puderam ser desenvolvidas nessas micro-entrevistas (da minha parte foram cerca de vinte, a que se juntaram outras tantas feitas pela jornalista Rita Saldanha). Fiz o melhor que podia... e sabia.

5 comentários:

Anónimo disse...

O problema do INETI é fazer investigação que já foi feita nos outros países e andar assim ..."a inventar a roda". Também aqui se gasta muito dinheiro mal gasto.
Quantas patentes tem o INETI ?
Quantos processos investigados foram industrializados ?

Pedro Almeida Vieira disse...

Não sei, mas com verbas daquelas por certo não terá muitas...

Anónimo disse...

MUitos dos laboratórios do Estado fazem pouca e má investigação. Façam como os laboratórios associados e as universidades e vão à procura do dinheiro,concorram a projectos, ou pensam que o estado dá dinheiro às universidades para a sua actividade científica?

Anónimo disse...

O INETI não tem nada para apresentar. Não é falta de dinheiro, é ausência de sentido prático e de vontade.

Anónimo disse...

Será que investigar energias alternativas não gasta muita energia ?
Será que quando se refere a 5 como alternativa de 100, a palavra alternativa está bem aplicada e não confunde o publico - nomeadamente sobre a necessidade de simultaneamente aplicar o 1* dos RRRs (reduzir).