7/27/2004

Farpas Verdes CVIII

Como receava, o pior aconteceu. Aumenta o calor e os incêndios incontroláveis surgem. E surgem também as culpas e desculpas habituais: o tempo quente, os difíceis acessos, as matas inacessíveis de matagais, as áreas protegidas absorvidas pelas chamas, os pedidos de socorro de meios aéreos ao estrangeiro, a descoordenação e aflição habituais, a ausência de cadastro para auxiliar os bombeiros. Enfim, o habitual. E depois temos também ainda Luís Pinheiro, o antigo presidente da Agência para a Prevenção dos Fogos Florestais, actual secretário de Estado das Florestas, a dizer que «Não era expectável que a agência funcionasse antes do período de incêndios». Não era expectável? Porquê?


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