O anterior post, fez-me relembrar a necessidade de colocar uma questão pertinente: nos últimos dois anos, o que beneficiou o país em termos de políticas (e medidas concretas) de ambiente e de ordenamento do território por ter como líder do Governo um antigo ministro do Ambiente? Ou, noutra formulação, o que distingue este Governo (que tem a maior percentagem de membros com experiência política e técnica em áreas ambientais) dos anteriores em relação a essas matérias?
Nota: Não vale a pena responder «energias renováveis». A energia eólica em Portugal representa 5% da produção eléctrica (e a subida que registou no último ano não cobre o aumento absoluto do consumo de electricidade) e uns míseros 1% do consumo total de energia...
Nota: Não vale a pena responder «energias renováveis». A energia eólica em Portugal representa 5% da produção eléctrica (e a subida que registou no último ano não cobre o aumento absoluto do consumo de electricidade) e uns míseros 1% do consumo total de energia...
1 comentário:
Penso que o "dinamismo" e o "empenho" que o Eng. Sócrates demonstrou quando foi Ministro do Ambiente teriam sido exactamente os mesmos noutro qualquer ministério. O Ambiente foi o palco que lhe deu visibilidade para conquistar o lugar que agora ocupa. Não creio portanto que existissem motivações reais e intrínsecas na génese das acções que desenvolveu nem nas posições que tomou. Havia uma necessidade de obter visibilidade, de ganhar espaço. A estratégia resultou. Penso aliás que o Dr. Costa está tentado em trilhar um caminho em tudo similar na Administração Interna, querendo tirar partido da projecção que a questão dos incêndios florestais gera. Aliás, só assim consigo compreender muitas das medidas que tomou e dos eventos que promoveu.
António de Campos
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