Releio agora um texto que escrevi aqui, em 2 de Novembro de 2005, quando se falou a primeira vez do caso Freeport, antes das eleições. Estão lá todos os indícios de que agora se fala. O «azar», na altura, foi ter saído no Independente, já em queda e pouco credível, e José Sócrates viver então, na comunicação social, de uma excelente «imprensa», que caiu na esparrela de julgar que as acusações eram apenas atoardas em época eleitoral. Ou seja, a imprensa não se quis dar ao incómodo de investigar. Aliás, a investigação jornalística - aquela que dá um trabalho do caraças e, por vezes, com resultados muitos demorados - quase desapareceu nos últimos anos da imprensa nacional. E isso é, não duvidem, uma porta bem aberta aos comportamentos desviantes de alguns dos nossos políticos.
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2 comentários:
Os sinais são evidentes,
além de muitos e variados,
tornam os cidadãos descrentes
e miseravelmente enganados!
Do estado de ilusão,
a que nos têm habituado,
emerge a alucinação
neste país desgovernado.
Tudo é tão rápido
na lusa burocracia,
ficando o povo intrépido
com a límpida democracia!
Este país das maravilhas
de tão rosado ele ser,
contra as políticas de pacotilhas
a indignação devemos transparecer!
Tem toda a razão.
Cumprimentos
Manuela Diaz-Bérrio
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