Tenho pena de, actualmente, não estar muito activo no jornalismo e, por isso, não ter tempo para investigar o caso Freeport. Mas fica a dica: considero essencial comparar a declaração de impacte ambiental de Dezembro de 2001, que chumbou o projecto, com a declaração de impacte ambiental de Março de 2002, que o aprovou (não estão disponíveis no site da Agência Portuguesa do Ambiente). Pelo que noto nos resumos não técnicos, a única diferença substancial entre o projecto reprovado e o aprovado é a retirada de um hotel e health club, «coisas» sem importância em termos de carga, porquanto as expectativas iniciais era que o outlet tivesse 500 mil visitantes por ano (o que tornaria um hotel numa gota de água em termos de impacte).
Por isso, saber que justificações (esfarrapadas ou não) se apresentam para passar de um chumbo para uma aprovação pode melhor elucidar que a questão essencial para a mudança de opinião do Ministério do Ambiente foi tão só política (envolvendo tudo o que de bom e mau tem isto) e nada ambiental.
Por isso, saber que justificações (esfarrapadas ou não) se apresentam para passar de um chumbo para uma aprovação pode melhor elucidar que a questão essencial para a mudança de opinião do Ministério do Ambiente foi tão só política (envolvendo tudo o que de bom e mau tem isto) e nada ambiental.
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