Farpas CDII
Na semana passada, praticamente não escrevi, e portanto não fiz qualquer referência ao (mais um) Dia Europeu sem Carros. Em todo o caso, não se perdeu nada. Ainda me recordo do foguetório de 2001 quando então o ministro José Sócrates gastou um milhão de euros em propaganda mediática. Além disso, começa a ser vergonhoso como as medidas ao nível dos transportes em Portugal andam a passo de caracol.
P.S. A única medida com algum relevo foi a intenção de reduzir o imposto automóvel (IA) aos carros menos poluentes. Parece que em 10% do IA. A intenção é boa, mas temo que, por um lado, 10% num imposto destes não é dinheiro que se veja quando se opta por comprar um carro (poupa-se umas míseras dezenas de contos, num carro de milhares), e por outro, que haja uma prolongada discussão para definir o que é um carro poluente e o que não é. A questão deveria ser tratada de uma forma integrada, como já algumas pessoas têm defendido: uma redução do imposto automóvel que, na verdade, constitua uma transferência de pagamento de taxa para o imposto de circulação, esse sim a ser aumentado e definido, caso a caso, em função dos níveis de emissão de poluentes. Além disso, numa fase mais avançada, seria preferível arranjar uma taxa de circulação que fosse obtida ao quilómetro. Neste caso, em cada ano, o automobilista declararia os quilómetros que andara no ano anterior, havendo depois uma confirmação quando fosse feita as inspecções automóveis. Isso beneficiaria os automobilistas que andam menos de carro do que os outros. Claro está que há sempre as trafalhices de alteração do contra-quilómetros, mas aí era uma questão de impor um sistema inviolável.
9/30/2005
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