1/11/2007

Blasfémia? Não! É apenas disparate

A blogosfera, como se sabe, é sítio onde tudo é permitido. Mesmo os disparates mais absurdos e retrógrados perpetrados por pessoas que até partilham o espaço com outras que aprecio. Estou a falar, obviamente, do Blásfémias e, particularmente, deste post, da autoria de um tal João Miranda - que, aliás, é reincidente e, portanto, pertinaz em posturas obtusas quando o tema é ambiente.

4 comentários:

Anónimo disse...

já estou com os gatos fedorentos "é estúpido!"

JFD Kontrastes

Anónimo disse...

Mas alguém aínda tem dúvidas que o ICN é Instituto para a CONDENAÇÃO da Natureza?

Parafraseando um funcionário (de extremo prestígio e há muito metido na ptrateleira) do próprio ICN... "Desde que o SNPRCN se transformou no ICN, instalou-se o CAOS!"

Todos nos lembramos que o tempo do (Des)Governo Guterres, segundo o próprio, em afirmações de então "O Ambiente é uma prioridade", todavia o Orçamento do Ministério do Ambiente foi a cada ano sendo diminuído em 20%... Grande prioridade.

O tenebroso triângulo Elisa Ferreira-Carlos Guerra-José Sócrates inicou a morte cancerosa e lenta do ICN.

Elisa Ferreira pela sua inépcia e incompetência para se impôr (não se sabe onde anda actualmente).

Carlos Guerra, pela sua extrema arrogância, vaidade pessoal, políticas anti-ambiente, cruzadas anti-Fiscalização Ambiental (não nos esqueçamos que tentou um total esvaziamento de competências dos Guardas/Vigilantes da Natureza), e pela sua enorme alarvidade ao pronunciar "Se o problema da Co-Incineração na Secil é estar integrada no Parque Natural da Arrábida, tem fácil solução... Desanexa-se a Secil do Parque!"
Esta e muitas outras. Depois de ter sido corrido do ICN foi presidir a um qualquer organismo de promoção das energias alternativas (algo em que é do conhecimento comum que não acredita), não se sabe por anda actualmente.

Finalmente o Zé Sócrates... O mais perigoso e tenebroso vértice...

Vaidoso, teimoso, casmurro, arrogante, "Stalin à Portuguesa, versão PS"...

Sobre este muito há a dizer e muito mais a duvidar...

A questão do FreePort em Alcochete foi levantada, mas nunca foi devidamente esclarecida...
A questão da teimosia e casmurrice na questão da co-incineração nunca foi devidamente explicada...
A questão do Aeroporto na OTA nunca foi devidamente esclarecida, sobre quem está por detrás dos interesses que defendem a opção OTA (será o empreendimento turístico de luxo que se aguarda para Rio Frio?)...
A questão do Golfe na Galé-Comporta nunca foi devidamente esclarecida...
A questão Torralta em Tróia, nunca foi devidamente esclarecida (está à vista de todos aquilo a que lá está a ser feito, com praias vedadas para as obras, 1 praia literalmente destruída, efluentes das obras directamente no Estuário do Sado, prejudicando a comunidade de Delfinídeos aí residente)...
A questão da aprovação de uma piscicultura no Sapal de Corroios, em violação da Lei, nunca foi devidamente esclarecida...
A questão do empreendimento no Meco foi travada apenas (para quem não sabe, fica a saber) através da compra de uma parcela de terreno, a preços exorbitantes e claramente especulativos, pelo ICN, num sítio que quase nenhum funcionário do ICN saberá identificar no terreno (excepção feita a alguns Guardas/Vigilantes do Parque Natural da Arrábida, entre eles 2 que já lá não exercem funções).

Muitas questões "ambientais" se levantam quando se trata do Zé Sócrates.

Muitos segredos, eventualmente, se esconderão, profundamente enterrados, aguardando bio-degradação, talvez...

Não será melhor desenterrá-los de vez e reciclá-los, juntamente com o Zé Sócrates?

A bem do Ambiente, claro!

Luís Serpa disse...

Confesso-lhe, caro Pedro Almeida Vieira, que não vejo porque é que o post do João Miranda é "obtuso". É claro que a doxa hoje é o ambiente, e o aquecimento, mas não alinhar com ela não é necessariamente sinal de estupidez, independentemente de ter ou não ter razão. Lembro-lhe que já houve um tempo em que era a ecologia que estava fora do "mainstream".

Pedro Almeida Vieira disse...

Caro Luís Serpa,
Todas as opiniões são válidas, mesmo e sobretudo as minoritárias, mas devem ser sustentadas em dados. E o João Miranda, no Blasfémias, passeia as suas posições anti-ambientais sem qualquer argumento científico. É certo que ele tem o direito de explanar as suas convicções - e estou longe de defender que ele se cale -, mas isso não significa, pelo contrário que eu deixe de considerar as ideias dele obtusas e sem nexo.