As imagens aqui em baixo mostram a situação das espécies de mamíferos e de aves, respectivamente, em Portugal, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados, publicado recentemente pelo Instituto de Conservação da Natureza.
A situação, como se sabe, não é nada famosa. Para pior do que esta situação tem sido a fraca aposta em investimento na área da conservação da Natureza. Neste aspecto, os sucessivos Governos não apenas reduzem os investimentos como continuam a promover projectos que ainda tornam pior a situação. O caso do lince ibérico (perdão, espanhol) é um paradigma. Ora, na senda da política anti-ambiental, o Ministério do Ambiente decidiu suspender os apoios às associações de defesa do ambiente que tinham centros de recuperação de animais selvagens, que os recebiam para tratamento. Ora, como se sabe, os membros destas associações não têm horários de função pública e, portanto, recebiam e tratavam os animais com menores encargos do que os centros do ICN (que, se não me engano, são apenas três).
Pergunta-se então, qual o motivo para o ICN cortar os apoios que implicarão o encerramento daqueles centros de recuperação das associações? Resposta, o ICN quer poupar uns míseros 45 mil euros por ano, que era o que custava. Ora, perante isto, eu acho que o Governo ainda deveria ser mais audacioso na poupança. Encerrava também já os seus próprios centros de recuperação. Assim, não recolhia, não tratava, estava borrifando-se para os animaizinhos, que só dão despesa. E depois disso, encerrava-se o ICN e, se calhar, o próprio Ministério do Ambiente.
Pergunta-se então, qual o motivo para o ICN cortar os apoios que implicarão o encerramento daqueles centros de recuperação das associações? Resposta, o ICN quer poupar uns míseros 45 mil euros por ano, que era o que custava. Ora, perante isto, eu acho que o Governo ainda deveria ser mais audacioso na poupança. Encerrava também já os seus próprios centros de recuperação. Assim, não recolhia, não tratava, estava borrifando-se para os animaizinhos, que só dão despesa. E depois disso, encerrava-se o ICN e, se calhar, o próprio Ministério do Ambiente.
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