A pouca vergonha é, afinal, muito vergonhosa...
Em 20 de Novembro do ano passado, eu escrevia um post intitulado «A pouca vergonha de 350 mil euros queimados», em que abordava um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente à consultora McKinsey. Hoje, no Público (ver aqui), surge a notícia de que o referido estudo (que afinal custou 375,7 mil euros) foi feito sem concurso público e, portanto, com o preço a ser praticado à vontade do freguês. E, segundo especialistas em direitos, foi ilegal...
Recordo aqui aquilo que escrevi em Novembro:
«Sinceramente, penso que começa a ser abjecta a encomenda de estudos pagos a peso de ouro com dinheiros públicos (e, por regra de fraquíssima qualidade), ainda mais quando existem recursos na Administração Pública para os elaborar com menores custos (e, às tantas, com melhor qualidade). E mesmo que não houvesse técnicos disponíveis, atentem no montante em causa: 350 mil euros daria para pagar a 10 técnicos a receber 2.500 euros mensais (nada mau) durante um ano inteiro, incluindo subsídio de férias e 13º mês. Além disto tudo, quando uma empresa de consultoria recebe tão elevada maquia, claro que faz aquilo que o cliente gostaria de ouvir. Mais ainda porque , durante todo o Verão, o Governo não parou de clamar que estava tudo a ser um sucesso. Em suma, para encomendar um encómio - que era isso que o ministro António Costa pretendia -, a «coisa» saiu-nos cara: mais 350 mil euros dos nossos impostos derretidos em estupidez...
Em 20 de Novembro do ano passado, eu escrevia um post intitulado «A pouca vergonha de 350 mil euros queimados», em que abordava um estudo encomendado pelo Ministério do Ambiente à consultora McKinsey. Hoje, no Público (ver aqui), surge a notícia de que o referido estudo (que afinal custou 375,7 mil euros) foi feito sem concurso público e, portanto, com o preço a ser praticado à vontade do freguês. E, segundo especialistas em direitos, foi ilegal...
Recordo aqui aquilo que escrevi em Novembro:
«Sinceramente, penso que começa a ser abjecta a encomenda de estudos pagos a peso de ouro com dinheiros públicos (e, por regra de fraquíssima qualidade), ainda mais quando existem recursos na Administração Pública para os elaborar com menores custos (e, às tantas, com melhor qualidade). E mesmo que não houvesse técnicos disponíveis, atentem no montante em causa: 350 mil euros daria para pagar a 10 técnicos a receber 2.500 euros mensais (nada mau) durante um ano inteiro, incluindo subsídio de férias e 13º mês. Além disto tudo, quando uma empresa de consultoria recebe tão elevada maquia, claro que faz aquilo que o cliente gostaria de ouvir. Mais ainda porque , durante todo o Verão, o Governo não parou de clamar que estava tudo a ser um sucesso. Em suma, para encomendar um encómio - que era isso que o ministro António Costa pretendia -, a «coisa» saiu-nos cara: mais 350 mil euros dos nossos impostos derretidos em estupidez...
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