O Instituto de Estradas de Portugal insiste, com a vergonhosa complacência e criminoso conluio do IPPAR, em destruir um troço do Aqueduto das Águas Livres por causa da conclusão da CRIL. Estamos a falar dum projecto rodoviário que poderia ser construído sem danificar uma parte do mais extenso Monumento Nacional de Portugal, de uma obra pública do século XVIII - a primeira grande obra pública do país - que encerra a memória de uma época.
A destruição é mais imperdoável do que a perpretada em 1949 quando, com pompa e circunstância, foi destruída uma bela arcaria para abrir - oh, progresso! - a Avenida Infante Santo. As fotografias que abaixo mostro retratam a arcaria a ser visitada pelos homem do progresso, incluindo o presidente da Câmara de Lisboa daquela época, a arcaria antes de implodir e o momento da implosão.
Será que vamos repetir esta barbárie histórica e cultural?
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