7/01/2005

Derivações Ambientais XXX

Pela boca morre o peixe, lá diz o ditado. O rigor que o Banco de Portugal e o Governo quiseram dar ao valor do défice para 2005 virou-se contra eles. Afinal, mais uma «gralha» (daqui a nada temos já um bando digno do filme Hitchcock) que faz com que o défice afinal não seja de 6,83%, mas sim de 6,72%.

António Vitorino, dirigente do PS, diz que não entra na «discussão de uma décima». Mais uma vez, para quem se diz rigoroso, não é uma discussão de uma décima. A dita «gralha» representa um um sobreacréscimo de 1,64% no valor do défice! A título de exemplo, a subida da taxa máxima de IVA (de 19% para 21%) representou um acréscimo de preço de custo de alguns produtos da ordem de 1,68%. Ou seja, com esta sobreavaliação do défoce, afinal parece que não se justificava este aumento do IVA, não é?

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