Na parte espanhola da bacia do Tejo, o ano hidrológico (iniciado em Outubro) começa, em média, com uma reserva hídrica que ronda os 5000 hectómetros cúbicos (sensivelmente metade da sua capacidade máxima). Ora, este ano, pelo «andar da carruagem» deverá começar o ano hidrológico 2005-2006 com menos de 3.000 hectómetros cúbicos (ou talvez um pouco menos), o que significa que os efeitos desta seca se vão repercutir no próximo ano, mesmo que tenhamos uma precipitação normal.
Custa-me a acreditar que, apesar deste cenário - que é, mais ou menos, extensível às restantes bacias ibéricas -, o Governo português continue sem qualquer estratégia, «rezando» apenas para que haja chuva e distribuindo postais para poupança de água.
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