A crise tem o seu lado bom. Por exemplo, ao não haver dinheiro para investimento, poupam-se alguns atropelos ambientais, como aqui referi há dias em relação à Amazónia. Surge isto a propósito do lamento de Basílio Horta, presidente da Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal - ou melhor, o senhor PIN (projectos de interesse nacional) - sobre a crise. Diz ele que «não sabemos o que havemos de fazer mais». Presumo, pois, que graças à crise se pouparam uns quantos pedaços de área protegida, de Rede Natura, de Reserva Ecológica Nacional que deveriam estar a ser destinados, como muitos outros, a mais alguns «patos-bravos».
2/06/2009
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