5/29/2007

Os galegos são mesmo burros

Como se sabe, o projecto PIN da Pescanova «repescado» para a Praia de Mira foi, anteriormente, recusado pelas autoridades da Galiza por, o sítio que então proposto, se localizar em sítio da Rede Natura. Ou seja, numa zona de protecção como a das dunas de Mira.

Pois agora que o estudo de impacte ambiental está concluído, em tempo recorde, fica-se a saber que as autoridades galegas são «burrinhas» por terem desaproveitado um projecto que não tem quaisquer impactes ambientais. De facto, segundo a notícia da Lusa (vd. aqui), o estudo de impacto ambiental (EIA) concluiu que «os impactes sobre a flora e habitats classificados apresentam uma escala reduzida» e que, apesar da localização se situar no perímetro florestal das Dunas de Mira, integradas em Reserva Ecológica Nacional (REN), e pertencer ao Sítio de Interesse Comunitário da Rede Natura, «uma ínfima parte será ocupada», correspondendo aproximadamente a um por cento do Sítio.

Depois, para minimizar os impactes (ínfimos, portanto), o EIA sustenta que a construção terá de passar por um processo de desafectação do terreno da Reserva Ecológica Nacional e recomenda apenas o controlo rigoroso da instalação das tubagens dos emissários, evitando derrames ou descargas e a monitorização da zona de influência de descarga do emissário submarino.

Ah, galegos, aprendam connosco. Quais impactes, quais carapuças. Ouçam antes o som melodioso das harpas que enganam o pagode...

1 comentário:

Anónimo disse...

Ninguém comentou?!!

Ninguém comenta?!

Onde estão os arautos das compensações, das parcerias publico-privadas, dos pin...?

então, afinalé só 1% do sítio que é afectado.

Agora percebo o objectivo de classificar áreas neste país.

Nada tem de ambiental, serve para minimizar os impactes.

Proponho: classifiquemos todo o território, sim, os 100% Olivença incluída, mais a ZEE e maijocouver.

Depois, qualquer projecto, qualquer mesmo, ocupará sempre menos de 0,1% do sítio classicicado.

Ficam minimizados os impactes.

Somos brilhantes.