3/17/2005

Farpas Verdes CXCIII

De agravamento em agravamento até à seca total. É interessante ver a mudança radical de discurso do Instituto da Água no último mês e meio. Mostra bem que acordou tarde e a más horas. Não se pode responsabilizar o Instituto da Água pela falta de chuva. Mas já se deve responsabilizar pela sua (in)acção inicial, que mostra bem a sua (in)utilidade nos momentos cruciais, ou seja, quando a seca era já um prenúncio; quando o mês de Novembro e de Dezembro foram anormalmente secos. E nessa altura, o Instituto da Água continuava a nada fazer e mesmo a minimizar a situação. Estava à espera do São Pedro. E se assim é mais vale o presidente do Instituto da Água passe a ser o cardial-patriarca.

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