10/17/2006

Ora, tomem lá...

Protestar, enfim um direito que a liberdade democrática nos concede, tem apesar de tudo alguns riscos. Por regra, o poder não gosta. Daí que se sofra represálias, mais ou menos sublimes. Ou seja, para exercer um direito de cidadania tem de existir algum espírito de sacrifício.

Daí que o presidente da autarquia do Porto tenha «ajudado» os «protestantes» contra a entrega do Rivoli a uma gestão privada e, vai daí, corta-lhes a luz e mete o ar condicionado na temperatura mínima. E não se queixem. Se isto faz escola, prevê-se que, proximamente, depois da chegada a casa vindo de uma qualquer manifestação contra o Governo, os «protestantes» serão presenteados com cortes na electricidade, água, gás e telefone...

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