3/30/2004

Farpas Verdes LVI

A decisão do Supremo Tribunal Administrativo de proibir a deposição de mais lixos no aterro sanitário de Valença deveria funcionar como exemplo de que a política do facto consumado não pode continuar.

O problema é que tudo isto tem um custo. Por um lado, das pessoas que lutaram durante anos, que muito tempo e dinheiro terão perdido, e que mesmo assim tiveram que suportar a deposição de resíduos ao longo de um longo período.

Mas o custo maior é para o erário público. Ao se ter construído o aterro naquele local, sem cumprir todas as formalidades necessárias, gastou-se bastante dinheiro que não será recuperável.

Todos perderam. Ou melhor, todos menos os políticos e Administração Pública e Local que apostaram no facto consumado. Esses, infelizmente, não serão responsabilizados.

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