Simplex complicadex
A Fundação da Ciência e Tecnologia, tutelada pelo Ministério da Ciência - que deveria ser uma espécie de porta-estandarte do «choque tecnológico» - decidiu , imbuída no espítito «Simplex», passar a receber as candidaturas aos projectos de investigação pelas universidades e institutos através da Internet. Na teoria, uma excelente ideia, apenas com virtudes: poupança nos custos, no papel e na burocracias de correios e quejandos.
Porém, o «Simplex» anda cada vez a mostrar-se mais «Complidex». Hoje soube-se que uns milhares de investigadores andaram a queimar neurónios nos últimos dias e horas de sono a tentar meter as suas candidaturas no sistema criado pela FCT. O tal criado pelo sistema Simplex eimbuído pelo choque tecnológico; ou vice-versa.
Razão: as tentativas de acesso foram tantas que o sistema bloqueou ou ficou baralhado com investigadores a chegarem a entrar, com as respectivas passwords, nas candidaturas de outros investigadores. Ou seja, a maior das confusões.
A FCT andou a «pedir emprestado» (se assim se pode dizer), uns quantos servidores para reforçar o seu choque tecnológico, mas nem assim. Resultado: culpou os investigadores de deixarem tudo para o último dia (coisa que o Simplex, por tão simplificado, não soube prever, parecendo que não conhece os portugueses ou que a entrega de uma candidatura até ao prazo final não é tão válida e legítima como a entregue com um mês de antecedência) e teve de alargar a aceitação das candidaturas até ao dia 15 de Setembro.
Esta é, pelo que sei, a segunda situação de atraso (a primeira foi com o «selo do carro») em que o Simplex dá para o torto e que se têm de prorrogar prazos, donde se concluiu que o choque tecnológico em Portugal acaba por ser uma «força de bloqueio».
A Fundação da Ciência e Tecnologia, tutelada pelo Ministério da Ciência - que deveria ser uma espécie de porta-estandarte do «choque tecnológico» - decidiu , imbuída no espítito «Simplex», passar a receber as candidaturas aos projectos de investigação pelas universidades e institutos através da Internet. Na teoria, uma excelente ideia, apenas com virtudes: poupança nos custos, no papel e na burocracias de correios e quejandos.
Porém, o «Simplex» anda cada vez a mostrar-se mais «Complidex». Hoje soube-se que uns milhares de investigadores andaram a queimar neurónios nos últimos dias e horas de sono a tentar meter as suas candidaturas no sistema criado pela FCT. O tal criado pelo sistema Simplex eimbuído pelo choque tecnológico; ou vice-versa.
Razão: as tentativas de acesso foram tantas que o sistema bloqueou ou ficou baralhado com investigadores a chegarem a entrar, com as respectivas passwords, nas candidaturas de outros investigadores. Ou seja, a maior das confusões.
A FCT andou a «pedir emprestado» (se assim se pode dizer), uns quantos servidores para reforçar o seu choque tecnológico, mas nem assim. Resultado: culpou os investigadores de deixarem tudo para o último dia (coisa que o Simplex, por tão simplificado, não soube prever, parecendo que não conhece os portugueses ou que a entrega de uma candidatura até ao prazo final não é tão válida e legítima como a entregue com um mês de antecedência) e teve de alargar a aceitação das candidaturas até ao dia 15 de Setembro.
Esta é, pelo que sei, a segunda situação de atraso (a primeira foi com o «selo do carro») em que o Simplex dá para o torto e que se têm de prorrogar prazos, donde se concluiu que o choque tecnológico em Portugal acaba por ser uma «força de bloqueio».
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