9/29/2006

Despachar ou despachá-lo?, eis a questão...

João Menezes, presidente do Instituto de Conservação da Natureza - entidade que agrega as áreas conhecidas por mais arderem neste país queimado - está em afanosa operação de reestruturação da entidade que presidente há um par de anos (vd. aqui). Confesso que não me recordo de qualquer rasgo dele e apenas surge de quando em vez a falar na necessidade de reestruturar não sei bem para quê e por quê?

Em suma, é um burocrata. E como se sabe, um burocrata é um homem atarefado, não pode perder tempo com tantos subordinados, mesmo que sejam directores de áreas protegidas. Daí que defenda que «tem de haver um nível intermédio entre a presidência e os directores das áreas protegidas», dado que lhe «não é eficaz despachar com 25 directores espalhados por todo o país».

Não seria uma boa ideia despachá-lo?

Nota: Para quem não saiba, a destruição causada pelos fogos deste ano nas áreas protegidas foi, em termos percentuais, o dobro da que se registou nas áreas não protegidas...

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