O Dia Europeu Sem Carros e agora a Semana da Mobilidade são, em Portugal, iniciativas tão serôdias que servem apenas para o Governo descansar a sua (má) consciência face à inépcia em matéria de transportes e de alterações climáticas. Um diazito sem pópós - que, recordo-me, custou um milhão de euros em propaganda no ano de 2000 e, desde aí, a «cassete» é sempre a mesma; nada evoluiu - e o resto do ano sem fazer coisíssima alguma.
Se por acaso tivesse o meu carro em Lisboa - há alguns meses está em casa dos meus pais -, esse seria o dia em que mais andaria. Mas não arriscaria uma multa: comprava uma alface e colocava-o no banco do pendura, pois os «veículos que transportem produtos alimentares perecíveis» podem circular nas zonas proibidas, de acordo com a alínea f do artigo 4º da portaria nº 976/2006 de 15 de Janeiro - que, aliás, é um «monumento» à inutilidade.
Nota: Procurei no dita portaria, mas não encontrei nenhum referência a qualquer proibição para que o ministro da Economia, Manuel Pinho, não possa andar, nesse dia, a 212 km/h. E ainda bem: o «interesse público» não pode parar...
Se por acaso tivesse o meu carro em Lisboa - há alguns meses está em casa dos meus pais -, esse seria o dia em que mais andaria. Mas não arriscaria uma multa: comprava uma alface e colocava-o no banco do pendura, pois os «veículos que transportem produtos alimentares perecíveis» podem circular nas zonas proibidas, de acordo com a alínea f do artigo 4º da portaria nº 976/2006 de 15 de Janeiro - que, aliás, é um «monumento» à inutilidade.
Nota: Procurei no dita portaria, mas não encontrei nenhum referência a qualquer proibição para que o ministro da Economia, Manuel Pinho, não possa andar, nesse dia, a 212 km/h. E ainda bem: o «interesse público» não pode parar...
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