Um jornalista terá menos direitos civis que um cidadão? Para o director do Diário de Notícias (DN), sim. Eu acho que não. Foi para «desempatar» que hoje enviei um recurso à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) relativamente à recusa do DN em publicar o meu direito de resposta. Ou seja, pedindo que esta entidade decida se o DN tem ou não a obrigação de publicar o meu direito de resposta. A deliberação da ERC é vinculativa. Darei depois novidades. Até lá, em princípio, a abordagem deste caso fica em «stand-by».
NOTA IMPORTANTE - Por ter recebido, há pouco, um mail de João Morgado Fernandes, tenho obrigação de clarificar um aspecto importante, embora não essencial: quando ontem escrevi que propus ao director-adunto do Diário de Notícias «a publicação de um esclarecimento da minha autoria, mas devendo ser dado o mesmo destaque ao direito de resposta do Instituto da Água» e acrescentei, mais à frente, que «o João Morgado Fernandes (director-adjunto do DN) não aceitou estas duas premissas e o Diário de Notícias nada publicou», não significa que o DN tenha recusado as duas premissas. Recusou «apenas» uma: o esclarecimento não ter o mesmo destaque do direito de resposta do Instituto da Água. Para mim, quando existem duas premissas e essas duas não são aceites, significa que não houve aceitação.
A questão do destaque semelhante ao do direito de resposta do Instituto da Água pode ser vista como uma condição caprichosa. Não é assim. Publicar envergonhadamente um esclarecimento corria o elevadíssimo risco de ser menos lido do que o texto do presidente do Instituto da Água. Aliás, isto nem deveria ser uma «exigência» minha, mas um interesse do Diário de Notícias. Afinal, julgo que o interesse esclarecer os leitores com destaque (e eu até cheguei a propor que a chamada de primeira página fosse feita sob a forma de pequena nota) era duplo: defender a minha credibilidade e a do próprio jornal. A menos que o jornal esteja convencido da falsidade dos meus artigos. Mas se assim é, já deveria ter pedido desculpas aos leitores...
Convém, já agora, aqui referir outro aspecto omitido no meu post anterior, mas neste caso que também não abona a favor da postura do Diário de Notícias. Quando o direito de resposta do Instituto da Água foi publicado, sem que previamente eu tenha sido avisado, telefonei logo nessa manhã para o DN, deixando mensagem urgente para que me contactassem. Não me ligaram nesse dia, nem no dia seguinte. E somente ao terceiro dia, com novo telefonema meu, lá consegui falar com o João Morgado Fernandes. O resto já se sabe...
NOTA IMPORTANTE - Por ter recebido, há pouco, um mail de João Morgado Fernandes, tenho obrigação de clarificar um aspecto importante, embora não essencial: quando ontem escrevi que propus ao director-adunto do Diário de Notícias «a publicação de um esclarecimento da minha autoria, mas devendo ser dado o mesmo destaque ao direito de resposta do Instituto da Água» e acrescentei, mais à frente, que «o João Morgado Fernandes (director-adjunto do DN) não aceitou estas duas premissas e o Diário de Notícias nada publicou», não significa que o DN tenha recusado as duas premissas. Recusou «apenas» uma: o esclarecimento não ter o mesmo destaque do direito de resposta do Instituto da Água. Para mim, quando existem duas premissas e essas duas não são aceites, significa que não houve aceitação.
A questão do destaque semelhante ao do direito de resposta do Instituto da Água pode ser vista como uma condição caprichosa. Não é assim. Publicar envergonhadamente um esclarecimento corria o elevadíssimo risco de ser menos lido do que o texto do presidente do Instituto da Água. Aliás, isto nem deveria ser uma «exigência» minha, mas um interesse do Diário de Notícias. Afinal, julgo que o interesse esclarecer os leitores com destaque (e eu até cheguei a propor que a chamada de primeira página fosse feita sob a forma de pequena nota) era duplo: defender a minha credibilidade e a do próprio jornal. A menos que o jornal esteja convencido da falsidade dos meus artigos. Mas se assim é, já deveria ter pedido desculpas aos leitores...
Convém, já agora, aqui referir outro aspecto omitido no meu post anterior, mas neste caso que também não abona a favor da postura do Diário de Notícias. Quando o direito de resposta do Instituto da Água foi publicado, sem que previamente eu tenha sido avisado, telefonei logo nessa manhã para o DN, deixando mensagem urgente para que me contactassem. Não me ligaram nesse dia, nem no dia seguinte. E somente ao terceiro dia, com novo telefonema meu, lá consegui falar com o João Morgado Fernandes. O resto já se sabe...
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