Julgo que o rei espanhol Juan Carlos não foi à Galiza, mas o presidente da República português, Cavaco Silva, foi ao Parque Nacional da Peneda-Gêres. Ou seja, o espanhol não se deu ao incómodo de se deslocar às zonas afectadas por incêndios, o português foi em peregrinação às zonas dizimadas.
Porém, o espanhol assinou no dia 28 de Agosto este decreto-real para apoio financeiro à Galiza, enquanto o português não mexeu uma palha para que os pastores do PNPG tenham sequer dinheiro para comprar palha para o gado, preferindo fazer um discurso delicodoce. Diferenças ibéricas, portanto...
Nota: A propósito, o decreto-real espanhol para a Galiza estipula apoios - bastante vastos e estabelecendo montantes precisos, que foram logo «escalpelizados» por ser seis diplomas do Governo da Galiza (ver aqui) - em qualquer uma das seguintes circunstâncias:
Porém, o espanhol assinou no dia 28 de Agosto este decreto-real para apoio financeiro à Galiza, enquanto o português não mexeu uma palha para que os pastores do PNPG tenham sequer dinheiro para comprar palha para o gado, preferindo fazer um discurso delicodoce. Diferenças ibéricas, portanto...
Nota: A propósito, o decreto-real espanhol para a Galiza estipula apoios - bastante vastos e estabelecendo montantes precisos, que foram logo «escalpelizados» por ser seis diplomas do Governo da Galiza (ver aqui) - em qualquer uma das seguintes circunstâncias:
- áreas afectadas superiores a 5.000 hectares
- áreas afectadas superiores a 1.000 hectares, desde que mais de 70% da área fosse constituída por floresta
- áreas afectadas superiores a 500 hectares que estejam em Rede Natura, desde que os munícipios tenham mais de 50% do seu território integrados nestas áreas protegidas com estatuto europeu.
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