9/17/2006

Lisboa à venda

Nos últimos anos, a autarquia de Lisboa meteu-se em alguns projectos faraónicos e ruinosos, de utilidade inútil para os lisboetas. Elencá-los seria agora fastidioso - mas se algum leitor assim o desejar, farei, pois então, a lista principal -, mas o importante são as consequências para os lisboetas e, em suma, para todos os portugueses. Agora, com a corda na garganta, os nossos (ir)responsáveis autárquicos estão com toda a força para alientar património histórico. Desta vez surge a notícia da pretensão em vender o Palácio Pombal, na Rua do Século. Eu, aliás, iria mais longe: dever-se-ia vender os Jerónimos, a Torre de Balém, a Sé; enfim venda-se tudo às peças, de preferência que se possa desmontar, vender e ser montado de novo num país decente.

A alternativa para isto: alienar os autarcas, sem pingo de cultura e sem noção de que circunstancialmente administram uma cidade histórica, que querem fazer esses negócios. O problema, provavelmente, é que ninguém daria um tostão por eles.

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